A Gestalt-terapia, também conhecida como Abordagem Gestáltica, teve sua concepção na Alemanha, nos anos de 1920. Contudo, chegou ao Brasil apenas na década de 1970, por meio de Thérèse Tellegen, e foi desenvolvida em muitas instituições em todo o País.
Gestalt terapia de concentração ou terapia humanista é uma terapia que valoriza a consciência do agora, convida a paciente a prestar atenção naquilo que está falando.
A linha de trabalho da Gestalt-terapia enfatiza o autoconhecimento e o crescimento pessoal, focando no homem e em suas percepções do presente, como capacidade de se autogerir e regular.
Homem não é composto por partes, mas é uma Gestalt. É um ser biopsicossocial (visão holística) é só pode ser entendido se o conhecermos como um todo. O conhecimento de apenas partes deste homem leva a inúmeros enganos.
Contexto, da ideia do “todo” é central: a tentativa da psicoterapia é de fazer perceber as partes rejeitadas ou inconscientes do paciente e juntá-las, tornando a pessoa um ser inteiro.
Assim, o objetivo da Gestalt-terapia é de trazer de volta as potencialidades do paciente que estão perdidas e que advêm de sua totalidade.
Friedrich Perls tinha críticas ao método freudiano, por ser muito interpretativo e voltado ao passado — os problemas são trabalhados em cima de traumas e experiências antigas. Devido a isso, ele propôs uma terapia mais centrada no sujeito e no “aqui e agora”, abrangendo a sua totalidade: fantasias, sonhos, sensações, pensamentos e tudo que se manifestasse naquele momento. Assim, trabalha-se na experiência única da pessoa e na forma como ela percebe a si mesma e o mundo, sendo encorajada a experimentar situações atuais, por meio da reencenação.
Na terapia, os transtornos não são vistos como doenças que precisam ser curadas, mas sim uma parte da pessoa que precisa ser desenvolvida. A Gestalt trabalha na conscientização do que está acontecendo para facilitar que o próprio sujeito consiga alterar o que o incomoda, a partir de três conceitos principais: aqui e agora; consciência; e a responsabilidade.
Para o fundador da Gestalt Terapia (Perls), os indivíduos tendem a se “agarrar” ao passado, de modo a justificar sua falta de vontade (ou coragem) para assumirem a responsabilidade por si mesmos e por seu destino.
A Gestalt terapia busca ajudar o cliente a aprender solucionar seus problemas em um nível amplo. Procura fazer reflexão do positivo, criativo, ou seja, do que o cliente tem á sua disposição e que muitas vezes não percebe e não usa, podendo ser única porta de saída para sua realização.
Não se ignora o passado, mas Perls acredita que os indivíduos tendem a se agarrar no passado, de modo a justificar sua falta de vontade em relação a assumirem a responsabilidade por si mesmos e por seu crescimento.